A noite da sexta-feira (05/05/2023) no Memorial da Medicina Brasileira (MMB) foi marcada pelo lançamento em língua portuguesa da obra lítero-científica “A Hematologia do Futuro: a ‘invasão silenciosa’ da medicina 3.0”, de autoria do professor da Faculdade de Medicina da Bahia, Dr. Marco Aurélio Salvino. Estiveram presentes no lançamento 150 pessoas entre professores, profissionais da área de saúde, amigos e médicos da capital e de outros estados. Também compareceram o diretor da FMB, Prof. Luis Fernando Fernandes Adan, o superintendente do HUPES, Prof. José Valber Lima Meneses, vários diretores de hospitais e clínicas, e hematologistas de todos os centros de Salvador. O lançamento também foi transmitido através da live no perfil do Instagram @drmarcoaureliosalvino.
O autor relatou que o livro começou a ser escrito um ano antes da pandemia, como fruto do trabalho de 20 anos como hematologista, professor e pesquisador. O atraso fez coincidir o lançamento na data histórica quando foi decretada, pela OMS, o fim do estado de emergência da covid-19. “A pandemia, paradoxalmente, mostrou que devemos nos preparar para o futuro, mas que devemos sempre nos manter humildes e pequenos frente ao universo”, disse o Prof. Salvino.
O autor declarou ainda que “nestes anos de pesquisa acabei, entre erros e acertos, criando uma visão sobre o futuro da especialidade, que pode ajudar iniciantes da carreira, profissionais da área, internos de medicina, pesquisadores escolhendo suas linhas de trabalho, equipe multiprofissional, a pensar sobre o seu próprio futuro profissional. A ideia proposta é esta. Apresenta um futuro possível, que possa inspirar uma reflexão sobre o futuro profissional do indivíduo que lê o livro. O prefácio foi escrito pela professora Eliane Gluckman (Hôpital Saint Louis, Paris), primeira transplantadora do mundo em cordão umbilical, na década de 80, e até hoje amiga e mentora.”
Os valores arrecadados com a venda do livro, no seu lançamento, foram generosamente revertidos pelo autor ao MMB, por meio de seu projeto de desenvolvimento institucional; e serão, também, destinados a projetos sociais públicos relacionados à doença falciforme e outras doenças hematológicas.